Greve dos caminhoneiros e suas implicações no setor da saúde

A falta de combustível em poucos dias já afeta grande parte do estoque de medicamentos e insumos essenciais utilizados no dia a dia dos Hospitais e demais estabelecimentos da saúde, com é o caso de gás medicinal, material anestésico, medicamentos, insumos para o tratamento da água, entre outros produtos, que são vitais para a manutenção dos serviços de saúde, bem como, para a segurança do profissional médico e do próprio paciente. Outra preocupação diz respeito ao funcionamento de grande parte das caldeiras utilizas no setor saúde que são movidas a óleo diesel. Os estabelecimentos de saúde não dispõem de grandes tanques de estocagem que venham permitir longos períodos de carência desse produto.

O presidente da Confederação Nacional de Saúde – CNSaúde, Tércio Kasten, destaca a preocupação do setor com o desabastecimento de serviços essenciais à população. “Se a greve persistir por períodos longos, a prestação de serviços de saúde sofrerá severas consequências, inclusive as ambulâncias de emergências, caso não seja garantido minimamente o seu abastecimento, causando a paralisia desse importante serviço à população. ”

A CNSaúde solicita que os manifestantes garantam o acesso prioritário dos veículos que transportam materiais médicos e o abastecimento dos tanques de armazenamento de óleo diesel de todos os estabelecimentos de saúde, pois as reivindicações desses manifestantes não devem colocar em risco o socorro e a prestação de serviço de saúde à toda a população brasileira.